Aplicação dos fundos mobiliários em liquidez em máximos de Março de 2011

De acordo com as estatísticas da CMVM (séries longas) da gestão de activos, o valor que os fundos mobiliários harmonizados (FIM) e especiais de investimento (FEI) têm aplicado em liquidez ascendia a 1,67 mil milhões de euros, no final de Junho, o máximo desde Março de 2011, quando era de 1,76 mil milhões.

Quanto aos outros activos, em crescimento estava também o investimento em dívida pública estrangeira, que se situou em 689,53 milhões de euros, o montante mais elevado desde Fevereiro deste ano; e em outros fundos públicos nacionais, que ascenderam a 25,26 milhões de euros, mais 9,2 milhões que em Maio, e que corresponde ao máximo desde Novembro de 2005, segundo a mesma estatística.

A subir, no final de Junho, estavam igualmente os investimentos em obrigações nacionais (para 916,5 milhões de euros), em acções nacionais (290,5 milhões), em acções estrangeiras (1,02 mil milhões), unidades de participação estrangeiras (1,13 mil milhões), em outros valores mobiliários estrangeiros (1,15 milhões) e em opções nacionais (486,8 milhões de euros).

Aplicações em queda

Entre as descidas mais acentuadas, por classe de activos, está a aplicação em dívida pública nacional, que recuou para 230,2 milhões de euros em Junho, mínimo de Novembro de 2010; em unidades de participação nacionais, que desceu pelo terceiro mês consecutivo para 500,7 milhões, valor mais baixo desde Outubro de 1996; em outros activos, que recuou para 76,5 milhões, mínimo de Janeiro de 2011; e em direitos estrangeiros, em 5,3 milhões de euros, montante mais baixo desde Abril de 2010.

Ainda em queda está o valor dos investimentos em outros fundos públicos estrangeiros (7,16 milhões de euros), em obrigações estrangeiras (3,95 mil milhões), warrants estrangeiros (1,27 milhões), opções estrangeiras (1,5 milhões), e em outros instrumentos de dívida (751, 5milhões de euros).