Adesões coletivas aumentam no primeiro semestre

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nadamalki, Flickr, Creative Commons

Segundo o relatório de evolução dos fundos de pensões, do Instituto de Seguros de Portugal, existiam no final do primeiro semestre 226 fundos de pensões sob gestão, sendo que durante os primeiros seis meses do ano apenas houve mexidas nos fundos de pensões fechados (constitui-se um, mas dois foram liquidados e um outro foi extinto por transferência para adesões individuais). Já os fundos abertos mantiveram os mesmo 73 fundos (22 PPR e 3 PPA), sendo que a grande mudança foi no aumento das adesões coletivas que passou das 669 para as 692.

Assim, praticamente 91% do mercado é constituído por fundos de pensões fechados, sendo que a segunda maior quota pertence às adesões coletivas a fundos abertos (4,5%).

Benefícios pagos aumentaram

Entre janeiro e junho, o montante dos benefícios pagos pelos fundos de pensões ascendeu a 252 milhões de euros, o que representou um aumento de 1,6% face ao valor do período homólogo do ano anterior. Destes 252 milhões de euros, 235,8 milhões pertencem aos fundos fechados, com grande destaque para os fundos fechados com benefício definido.

Os fundos fechados passaram de 189,9 para 235,8 milhões de euros. Já os fundos abertos tiveram uma queda acentuada, passando o seu valor de 40,5 para 16,2 milhões de euros, sendo que esta diminuição é sobretudo sustentada pelo enorme número de resgates que ocorreram nos PPR nos primeiros seis meses do ano.

Contribuições em rota descendente

Já as contribuições efetuadas para os fundos de pensões caíram 52,2% face aos seis primeiros meses de 2012, passando de 205 milhões para 98 milhões de euros. A grande queda fez-se nos fundos fechados, com o maior peso a ir para os fundos com beneficio definido (passaram de 155 para 47 milhões de euros num ano). Já as contribuições para os fundos abertos aumentaram, passando de 32,1 milhões para 34,4 milhões de euros, com o aumento a ser sustentado pelo aumento das adesões coletivas com contribuição definida.