A volta ao mundo em seis fundos

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omarnoory, Flickr, Creative Commons

Europa, Brasil, Ásia, Península Ibérica e mercados emergentes. São as regiões de investimento preferidas, segundo os fundos mais subscritos no mês de agosto nas três plataformas nacionais (Banco Best, Banco Big e ActivoBank).

Os seis produtos pertencem a outras tantas casas de investimento, com o preferido, segundo a lista, a ser o JPMorgan Europe Equity Plus Fund, da J.P.Morgan Asset Management. Este fundo investe em empresas europeias de grande capitalização, como é o caso das suíças Novartis, Nestlé ou Roche ou ainda a alemã Allianz ou a britânica British American Tobacco. Na sua carteira, discriminada no portal Morningstar, também aparecem outros fundos domésticos e alguns futuros sobre índices, como é o caso do Euro Stoxx 50 e ainda o FTSE 100. No dia 12 de setembro o fundo tinha mais de 3.413 milhões de euros sob gestão.

Dentro do Velho Continente, aparece também um produto da Alken. O Alken Fund European Opportunities-A vai à procura das melhores oportunidade, investindo nas empresas de forma flexível. Nas maiores posições surgem as alemãs RWE, Commerzbank ou a Wirecard e ainda as francesas Valeo, Legrand ou Carrefour. No final do dia 11 de setembro este produto tinha mais de 4.241 milhões de libras esterlinas sob gestão, segundo a Morningstar.

Ainda na Europa, mas na região “mais próxima” dos portuguesas, surge o Fidelity Funds - Iberia Fund, gerido por Firmino Morgado da Fidelity Worldwide Investment. No final do mês de agosto o fundo tinha mais de 1.671 milhões de euros em ativos sob gestão, com as principais posições a serem dominadas por empresas espanholas, como é o caso da Endesa, CaixaBank, Amadeus IT ou a Industria De Diseno Textil. Segundo a carteira discriminada do produto, presente na Morningstar, no top 10 não existe qualquer empresa nacional.

À volta do mundo

Exceptuando os produtos que apostam na Europa, podemos encontrar três fundos que são completamente díspares no seu investimento. O BNY Mellon Brazil Equity Fund A investe no “país do samba”, enquanto o Schroders ISF Asian Equity Yield aplica o seu investimento na Ásia. Já o Franklin MENA Fund N Acc €-H1 aposta nos mercados emergentes para fazer evoluir o seu investimento.

No que toca ao primeiro, gerido pela BNY Mellon, o produto tinha no final de julho mais de 205 milhões de dólares em ativos sob gestão, com as financeira Itausa Investimentos Itaú, BMF Bovespa ou o Itau Unibanco Holding a figurarem no top 10 das posições, tal como a Petrobras, a Suzano Bahia Sul Papel e Celulosa ou a Marfrig Global Foods.

Já o fundo gerido pela Schroders, fechou o mês de agosto com mais de 2.520 milhões de dólares em ativos sob gestão. Países como Hong-Kong, Tawian, Austrália ou China aparecem nas posições dominantes da carteira, com destaque para empresas como a Hutchison Whampoa, Jardine Strategic, Taiwan Semiconductor Manufacturing, Commonwealth Bank of Australia ou ainda a China Petroleum & Chemical Corp.

Em relação ao produto da Franklim Templeton Investments, podemos assistir a uma grande diversidade de países onde o fundo investe. No final de agosto o fundo tinha mais de 358 milhões de dólares investidos, com as maiores posições a irem para empresas de países como o Oman, Egipto Qatar, Kuwait ou Emirados Árabes Unidos.