A visão do BiG para os próximos três meses

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A equipa de research do Banco BiG elaborou um Outlook para o segundo trimestre de 2017, onde consta uma análise do panorama macroeconómico para esse mesmo período.

Desta forma, um período de expansão económica é projetado para o próximo trimestre, sendo que “os emergentes do bloco asiático prolongam as taxas de crescimento elevadas”, destacam. Contudo, alertam para a desaceleração económica na China, que continua a ser um factor de risco. Esta projeção tem por base a análise dos PMIs: tanto o Japão como a Zona Euro mostram indícios de uma aceleração no crescimento futuro. No lado oposto está o Brasil, cuja leitura é inferior a 50, o que pode sugerir um período de contra​ção no país.

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No contexto europeu, o grande foco continua a ser o Reino Unido. Isto porque “a resiliência do Reino Unido pós-Brexit é um dos principais factores de destaque, reflectindo o efeito positivo da rápida resposta pelas autoridades monetárias e a solidez do factor consumo (vendas a retalho) no crescimento económico”, justificam.

O contexto norte-americano
Nos Estados Unidos as atuais taxas de desemprego, que se encontram em valores mínimos, poderão indicar que a economia norte-americana se encontra “muito próxima do pleno emprego”, afirmam. Por outro lado, destacam o crescimento dos salários como um dos factores “que despoleta um aumento consistente na inflação vs. subida de preços de energia que geram apenas choques temporários”.

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Apesar da “recuperação estelar desde a crise de 2008”, os especialistas afirmam que o abrandamento da concessão de crédito durante o primeiro trimestre de 2017 não é “coerente com o otimismo que se tem vindo a desenvolver no país”, e interpretam-no como sendo “um indicador que sugere que a aceleração de outros indicadores pode não ter tanta profundidade quanto se espera”.

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