1.º trimestre de 2015: fundos de pensões nacionais arrecadaram 4,8% de rendibilidade

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Steven Gerrard xD, Flickr, Creative Commons

Os fundos de pensões nacionais, segundo a consultora Mercer, chegaram ao final de março com uma rendibilidade estimada de 0,5% no mês. Esta performance, dizem, resultou “do desempenho positivo das obrigações e das ações europeias”.

Começando pela componente das ações, a consultora enfatiza, em comunicado, que “na Europa as medidas tomadas pelo BCE aliadas aos resultados apresentados pelo sector bancário e o comunicado da Fed relativamente às subidas das taxas de juro tiveram um impacto positivo nos mercados acionistas”.

Relativamente ao mercado obrigacionista da Zona Euro, apontam que este “obteve uma rendibilidade positiva devido à manutenção das descidas das yields”. Acrescentam que a yield das “obrigações de dívida privada com qualidade de crédito AA e maturidade superior a 10 anos, índice de referência para as taxas de desconto dos planos de pensões, era de 1.1% no final do mês de março. No final de fevereiro esta taxa era de 1.2%”.

4,8% de retorno desde início do ano 

Na nota da entidade identificam ainda que a rendibilidade mediana de mercado dos fundos de pensões no primeiro trimestre do ano foi próximo de 5% (4.8%). Em março as obrigações registaram, globalmente, um contributo de 0,7% para a rendibilidade mediana dos fundos de pensões, enquanto que as ações apresentaram um retorno de 0,5%.

Desde o início do ano as obrigações entregam uma rendibilidade de 2,5%, sendo que são as ações que mais contribuem para a performance dos fundos de pensões portugueses, com 8,5% de retorno.